Xinguara teve uma quarta-feira bem movimentada, no que tange à parte cultural. É que à Academia Xinguarense de Letras, e o Centro de Tradições Nordestinas, com apoio da Casa da Cultural, da cidade de Itaporã do Tocantins (TO), que tem como coordenador, o cartorário de Xinguara, advogado Ademar Pereira Torres, trouxeram de São Paulo, o jornalista e escritor Artur Aimoré, para palestrar sobre a história de Lampião, o Rei do Cangaço.
O evento contou com uma platéia seleta, formada por jornalistas, radialistas, fotógrafos, apresentadores de TV, advogados e donos de emissoras de comunicação social, que ouviram atentamente o palestrante degustar todo seu conhecimento sobre a emblemática trajetória da vida de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião.
Nascido no Estado do Amapá, em 1942, Artur Aimoré é graduado em jornalismo pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro e mestre em jornalismo pela ECN/USP, especializado em ciências políticas pela Universidade de Harvard, em Massassuchetts, EUA. Atuou por mais de 30 anos como repórter do Jornal do Brasil, Última Hora, O Dia, e Jornal de Brasília.
Aimoré acaba de lançar no mercado literário o livro O Outro Olho de Lampião, pela Jacitha e Editores. Segundo ele, a obra é um retrato mais aproximado da verdadeira historia de Lampião, sem distorção e sem ficção.
O presidente da Academia Xinguarense de Letras, Renato Gomes Soares, disse que o evento realizado pela sua entidade, serve como fortalecimento para a brilho e destaque do contesto cultural de Xinguara, onde a vontade de fazer abordagem literária, por pessoas ligadas à cultural local, foi que propiciou a realização do evento.
Renato destacou ainda que os apoios do presidente do Centro de Tradições Nordestinas, Francisco Severino, o Chico Bil, e do doutor Ademar Torres, foram fundamentais para viabilizar a vinda do jornalista Artur Aimoré, a Xinguara.
Por sua vez, Ademar Pereira Torres, que é presidente de honra da Academia Xinguarense de Letras, lembrou que há anos mantém em funcionamento em sua cidade natal, Itaporã do Tocantins (TO), a Casa da Cultura, e que esse seu lado cultural vem desde os tempos de infância, quando seu pai hospedava, violeiros, sanfoneiros, cantores e escritores, e pessoas do gênero.
“Aprendi com o meu pai a valorizar os artistas que iam a nossa casa, como os violeiros, os repentistas, os cantores, os sanfoneiros e outros, onde todos eram bem recebidos e tinham pela figura do meu pai o maior respeito, foi daí eu me torneio um homem adepto às questões literárias, artísticas e culturais”, lembrou Ademar Torres.
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