Aciapa denuncia situação de risco a menores de Xinguara

Zezito

A Associação Comercial e Empresarial de Xinguara (ACIAPA), tem importante reunião marcada para dia 2 de dezembro, em sua sede, para debater com a sociedade organizada do município, vários assuntos de interesse local. Na oportunidade estará em pauta o crescimento do trabalho de menores nas ruas da ciidade, especialmente em frente a feira coberta onde dezenas de garotos trabalham como guarda carros, o que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente, que proibe menores de idade exercer esse tipo de atividade.

De acordo com José Raimundo de Alencar, o Zezito, diretor de patrimônio da Aciapa, a reunião com as autoridades, tem por finalidade tratar o assunto com maior profunidade possivel, haja vista que, na opinião dele, lugar de criança é na escola ou no convívio familiar, e nunca trabalhando como guarda carro, onde aos sábados os menores trabalham até por volta das 22h, e aos domingos praticamente o dia todo, expostas a todo tipo de convivência, podendo serem influenciadas para atividades ílicitas que podem prejudicar o futuro de cada uma delas.

"Nós da Aciapa, temos feito todo esforço para acabar com o crescimento do trabalho infantil nas ruas da cidade, e no caso específico dos menores que trabalham como guarda carros, reconhecemos que não se trata de uma atividade pesada, ou remunerada por alguem, mas deixar os gorotos expostos como estão, alguma providência tem que ser tomada, e é por esta razão que temos uma reunião dia 2 de dezembro para debater o assunto e acabar de vez com o problema", explicou Zezito.

Foi através de ações como esta, que a Aciapa acabou com a "pedelança" na cidade, onde alunos menores de idade saiam aos comércios fazendo todo tipo de pedido, que iam desde brinquedos, material esportivo, produtos para aniversário e até dinheiro. Depois de uma reunião da Aciapa com a secretária de Educação, acabou o problema.

"Hoje não se ver mais menores pedindo nas ruas da cidade, isso foi graça a ação efetiva da Aciapa, porque ou se tomava uma providência para coibir esse tipo de ação, ou esses menores estariam fadados a se tornarem delinquentes no futuro", concluiu Zezito.