quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pocilga estaria prejudicando o meio ambiente em Rio Maria

Um criatório de porcos às proximidades de Rio Maria vem sendo motivo de reclamação por parte de autoridades e de donos de propriedades rurais da cidade, que se sentem desconfortáveis com o odor que exala do local e com os prejuízos que o criatório vem causado ao meio ambiente e a pequenos criadores de gado. De acordo com informações, toda a sujeira da criação de porcos estaria sendo jogada, sem nenhum tipo de tratamento químico, num canal a céu aberto que sai direto da pocilga e chega ao principal rio da cidade, “O Rio Maria”.

A vigilância Sanitária de Rio Maria informou que já tinha tentado entrar no criatório dos porcos, à pedido da Promotoria de Justiça da cidade, mas não foi permitido a entrada dos vigilantes no local.

“A Promotoria de Justiça de Rio Maria já nos acionou pedindo que fossemos ao local para fazer um levantamento sobre as condições de funcionamento do criatório de porcos, mas quando chegamos lá, não conseguimos entrar porque os cadeados estavam trancados, por isso voltamos sem fazer a vistoria”, disse Rozângela,  chefe do Departamento de Vigilância Sanitária de Rio Maria.     

O senhor Zico, dono de uma pequena propriedade rural que faz divisa com a criação de porcos, já teria perdido dez cabeças de gado por envenenamento depois que os animais teriam bebido água misturada com os detritos dos porcos. Seu Zico reclamou diretamente para o dono da pocilga que reparou o prejuízo pagando pelas reses mortas.

O empresário Renato Oliveira, dono de uma pequena fazenda localizada próximo a pocilga em questão, contou que em decorrência da vazão de soro que descia dos chiqueiros dos porcos, teve duas represas inutilizadas e a pastagem de sua propriedade sofrido degradação. No entanto, ele garante que o dono dos animais já teria estancado a vazão de detritos e com isso a situação se normalizou.

Incomodado com os transtornos que o mau cheiro da pocilga causa ao seu estabelecimento comercial (um recinto de leilões), o fazendeiro e empresário Dirceu Remor “Dircezinho”, explicou que, na tentativa de minimizar o problema, já teria conversado por telefone com o senhor Bruno, que seria o dono da pocilga, mas este não teria dado a atenção devida para equacionar a situação, ficando o fato como está até hoje, sem solução. 

Na tentativa de ouvir a versão do senhor Bruno sobre a denúncia de danos ao meio ambiente, a reportagem esteve na propriedade dele, onde foi atendida por um funcionário da empresa, que informou que o dono não estava, e que a reportagem estava proibida de fazer fotos ou qualquer tipo de matéria de dentro daquele local. Apesar disso, a reportagem se coloca a disposição do senhor Bruno para qualquer tipo de esclarecimentos que ele queira fazer para esclarecer os fatos.

As pessoas ouvidas nesta matéria deixaram transparecer que não querem o fechamento da pocilga, mas apenas que ela seja adequada às normas ambientais, de forma que continue gerando renda e emprego para o povo de Rio Maria, mas sem prejudicar o meio ambiente e as pessoas que moram no entorno dela.

1 comentários :

Anônimo disse...

uma grande Porcaria kkkk

Postar um comentário