quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dono de posto desacata justiça

Policiais civis da Delegacia de Xinguara estiveram nesta quarta-feira (28), em Água Azul do Norte para verificar uma situação de descumprimento a uma ordem judicial, desobedecida por Idelvard Dourado Tupinambá, supostamente dono do Auto Posto Tupi 2, cujo estabelecimento estava sob efeito cautelar de arrolamento de bens, expedido pelo juiz de direito da Comarca de Xinguara, Ramiro Nogueira, a favor de Ilza Bittencourt.   

Conforme o advogado José Barbosa Filho, contratado pela senhora Ilza para cuidar do caso, o acusado teria agido de má fé e esperteza com sua cliente, para se apropriar indevidamente dos bens dela, razão pela qual ele ingressou na justiça contra Idelvard com uma Ação Cautelar Inominada pedindo a indisponibilidade dos bens,  uma ação de cobrança para apuração do débito contraído pelo acusado, e uma ação por agressão física baseada na Lei Maria da Penha. Isso sem contar que o próprio juiz já estaria instaurando uma ação por desobediência à ordem da justiça.
Para fazer cumprir a ordem judicial, um oficial de justiça da Comarca de Xinguara, em companhia de policiais militares, se deslocaram à Água Azul do Norte, na terça-feira (27), onde lacraram as bombas de combustíveis do posto e reintegram a senhora Ilza como legítima proprietária do estabelecimento, mas assim que o pessoal da justiça foi embora, Idelvard que teria se armado com arma de fogo, cortou de segueta os lacres e retirou as fitas que circundavam a área do posto e colou-o pra funcionar normalmente aos clientes.
Depois de ter informação da violação dos lacres, o juiz Ramiro Nogueira determinou à Policia Civil de Xinguara que procedesse diligência a Água Azul do Norte com fins de verificar o fato e apresentar relatório com as notificações encontradas no local. O pedido do juiz foi cumprido nesta quarta-feira. Idelvard não foi localizado para dar a versão dele sobre o fato.

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