segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACIDENTE AÉREO EM XINGUARA

Até agora as autoridades não conseguiram explicar as causas do acidente com o avião monomotor 210 Skyline, prefixo não identificado, ocorrido neste domingo, por volta das 12h, em Xinguara.

Motor da aeronave
A aeronave caiu logo após decolar do aeroporto de Xinguara, a um quilômetro de distância, em um pasto da fazenda Santo André, de propriedade de Valter Caxeta. Com a queda o avião explodiu e ficou totalmente destruído pelo fogo.

Nesta segunda-feira, pela manhã, os delegados de polícia, José Orimaldo da Silva e Francisco Eli, das delegacias de Xinguara e Rio Maria, respectivamente, estiveram no local do acidente para fazer um levantamento mais detalhado do fato, porém, não encontraram nada que indicasse a existência de corpo humano junto aos destroços da aeronave.

Delegado de Xinguara José Orimaldo
“Assim, a olho nú, não dá realmente para se detectar existência de vestígio de corpo humano, mas não descarto a possibilidade do corpo do piloto ter sido destruído pelo calor das chamas, neste caso, somente peritos do Instituto Médico Legal – IML, podem dizer se isto realmente aconteceu”, disse o delegado José Orimaldo.

Mas de uma coisa a polícia já sabe: o avião foi abastecido em Xinguara, antes de levantar vôo, por uma camionete Mitsubishi, cor preta, que teria entrado debaixo da asa da aeronave e de cima da carroceria, o piloto fez o abastecimento com gasolina trazida em galões.

Policiais se misturam aos curiosos
A falta de preservação do local do acidente, por parte das autoridades, pode dificultar as investigações, já que populares a procura de encontrar alguma coisa que identificasse o piloto, acabaram revirando tudo, até tiraram pedaços do avião de um local para outro.

Testemunha - Vilson Antonio da Cunha, encarregado responsável da fazenda Santo André, é a única testemunha ocular da queda do avião, já que o acidente ocorreu a duzentos metros de onde ele estava pastorando gado.

Ele conta que viu a aeronave voando baixo em sua direção, balançando as assas, tentando a todo custo se manter no ar, mas assim que passou por cima dele, caiu e explodiu em chamas, e que neste momento ele saiu em direção da fazenda Mateira para pedir socorro e avisar a polícia sobre o acidente.

testemunha do acidente concede entrevista
“Eu estava no pasto quando vi o avião vindo em minha direção balançando as asas, voando muito baixo, e assim que passou por cima, caiu a uns duzentos metros de distância, e logo pegou fogo, então, eu corri para pedir socorro no local mais próximo, a fazenda Mateira, e de lá avisar à polícia”, contou.

Por causa do fogo do avião, os pastos da fazenda Santo André foram todos queimados. Outra propriedade, com cem alqueires, ao lado, também foi invadia pelo fogo e teve os pastos destruídos. Até por volta do meio dia de hoje, o incêndio nas fazendas ainda não estava totalmente controlado, havia focos de fogo nos fundos das propriedades.

Como já se passaram 24 horas depois do acidente e ninguém foi a Delegacia de Policia de Xinguara, registrar um Boletim de Ocorrência, aumentam as dúvidas das autoridades sobre a procedência da aeronave, já que circulam boatos dando conta que ela poderia estar a serviço do narcotráfico, dúvidas que só serão sanadas quando aparecer seu proprietário ou alguém da família do piloto.

As primeiras informações eram de que o avião pertencia a um grande empresário de Tucumã, e que o piloto era filho deste, mas logo foi descartada essa possibilidade, com a localização do empresário que negou ser o dono da aeronave.

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